IA para maiores – O que é, na prática, ter o seu trabalho afetado pela IA?

IA para maiores – O que é, na prática, ter o seu trabalho afetado pela IA?

Este texto é direcionado justamente a quem será afetado nos escritórios.

Em menor grau:

Em menor grau, ser impactado significa ganhar mais tempo e ser mais produtivo no trabalho para se dedicar a tarefas mais nobres e sofisticadas sem que isso afete o risco da sua empregabilidade ou dos seus colegas de trabalho.

Em menor grau,  hoje você já usa a ChatGPT para copiar e colar resultados. Quando você faz isso, está apenas utilizando o motor da IA por meio da interface de um chatbot. 

Um exemplo:

Imagine que você é profissional de marketing em uma pequena ou média empresa (vale lembrar que as grandes empresas representam apenas cerca de 20% dos empregos no Brasil) e tem 3 pessoas abaixo de você. Você usa o ChatGPT para melhorar textos de campanhas, anúncios no Google, na Meta, entre outros. E, ao final, simplesmente copia e cola o conteúdo. Cada um dos 4 faz algo similar com a ChatGPT.

Esse modelo de trabalho, baseado em copiar e colar, afeta seu trabalho em menor grau pois já está com os dias contados (basta pesquisar para ver as novas soluções surgindo no mercado).

É aí que surge o impacto em maior grau.

Em maior grau:

A própria Meta, por exemplo, planeja um futuro (em menos de 2 anos) em que você apenas informe qual o público-alvo e como deseja apresentar seu produto ou serviço. Todo o restante será automatizado: não só os textos, mas também a criação de vídeos, campanhas inteiras, tudo personalizado instantaneamente para cada público.

E tudo isso oferecido a preços extremamente competitivos, viáveis apenas para as Big Techs — muitas vezes, custando menos que o salário de um profissional de marketing que faria cada um destes serviços.

Ser afetado em maior grau, significa que, se hoje sua empresa possui quatro pessoas no time de marketing para dar conta de toda a demanda, em breve (em no máximo cinco anos, no caso do marketing), poderá precisar de apenas uma.

É claro que novos empregos surgirão. Porém, em sua grande maioria, eles estarão concentrados nas Big Techs e fortemente relacionados ao desenvolvimento e gestão da IA.

O exemplo acima foi para Marketing, mas pense em contadores, profissionais de vendas, área de cobrança, RH, advogados, designers, desenvolvedores, etc.

Existe esperança? Sim, um começo seria se Brasília, num súbito despertar para a realidade, tivesse uma tentadora e urgentíssima vocação para investir em educação de IA (com métricas, modelos de gestão que deram certo em outros países) e desenvolvimento de infraestrutura de IA (começando com importações e desenvolvendo políticas públicas para sua evolução e crescimento deste mercado aqui) assim como tem para orçamentos secretos ou aumento de gastos desnecessários. Neste caso, poderiam começar a pipocar empregos de IA por aqui numa quantidade muito maior a ponto de aumentarmos nossa competitividade como país.

Jabá:

Se você entender como funciona o modelo de acessar diretamente o motor da ChatGPT quem sabe você não pode criar uma Startup com isso e ter seu próprio negócio? Explicamos isso no curso do Jedai aqui: https://jedai.ai/loja/cursos/programacao-com-inteligencia-artificial-simples-para-qualquer-profissional-muito-alem-do-chatgpt/

Se você não tem tempo, mas tem a ideia, tem essa outra possibilidade aqui: https://jedai.ai/business/

Ps: Não entendemos o motivo da mulher da segunda imagem estar feliz…

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Marcelo Marques
Marcelo Marques 19 posts

Marcelo Marques é cofundador da Rankdone, Jedai e 4Linux, e atualmente atua como CEO da Rankdone. Concluiu o curso "Artificial Intelligence: Implications for Business Strategy" pela MIT Sloan School of Management, consolidando sua expertise em estratégias empresariais aplicadas à inteligência artificial. Empreendedor com experiência em tecnologia e inovação, atuou na criação da Startup Jedai, voltada para soluções avançadas de IA e educação. Atua também como AI Strategic Business Advisor na Intellinode.ai, em Delaware, EUA. Administrador pela FASP, especializado em Marketing pela Trevisan Escola de Negócios e pós-graduado em Gestão Empresarial pela FGV.

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